domingo, 28 de setembro de 2008

Homenagem à Machado de Assis no centenário de sua morte

Amigos, a pedidos, reedito este artigo que escrevi sobre Machado
Congresso de Literatura da UFES- Nov. 2006

Um olhar sobre o conto machadiano “Vênus! Divina Vênus!”, à luz da onomástica
Renata Bomfim- UFES

Resumo:A onomástica é objeto de estudo desde a Antigüidade e na atualidade é recurso privilegiado na construção literária. O jogo onomástico machadiano, enriquecido pela ironia e ambigüidade, fascina e convida à decifração. Este artigo pretende, à luz da onomástica, analisar os principais personagens do conto “Vênus! Divina Vênus”, assim como os possíveis atravessamentos e implicações dos mesmos na trama do texto. Será utilizado, como pano de fundo para a análise do conto, o mito de Eros e Psique.
Palavras-chave: onomástica, significado, mito, rito.
O termo onomástico[1] em do grego onomastikós, e significa relativo aos nomes próprios ou ao seu estudo. Mas o estudo da onomástica encontra registro desde a antiguidade. Em Crátilo, Platão, já discutia a natureza e a justeza dos nomes.
Na escrita machadiana, a onomástica é recurso privilegiado, os nomes condensam variadas possibilidades de sentidos e ambigüidades. Em “O que há num nome?”, Hellen Caldwell aborda esta questão selecionando variados nomes contidos em obras machadianas, estudando-lhes os significados e correlacionando-os com personalidades da história e da literatura. Para esta autora, “Machado não nomeia seus personagens ao acaso” e um estudo de seus romances e contos revela sua destreza nesta matéria (CALDWELL, 2002, p.55).

Variados recursos onomásticos são utilizados por Machado como, por exemplo, o emprego de sobrenomes portugueses que remetem a figuras proeminentes dos primórdios do Brasil colonial, e os prenomes que remontam ao calendário dos santos, como se espera de um país católico.
O conto “Vênus! Divina Vênus!”, embora não seja um dos contos mais conhecidos de Machado de Assis, dialoga outras obras do autor a partir de algumas temáticas e nomes, como por exemplo o triângulo amoroso, o conflito entre o sagrado e o profano e questões relacionadas às diferenças e conflitos entre grupos sociais.

Este artigo lança um olhar sobre os personagens centrais do referido conto, à luz da onomástica, assim como, sobre a trama que se desenrola a partir da inter-relação entre os mesmos, desvelando características psicológicas e sociais embutidas nos nomes.

Podemos encontrar o tema do triangulo amoroso em variadas obras machadianas, entre eles os célebres Sofia/ Cristiano Palha e Rubião, do romance Quincas Borba; Bento Santiago/ Capitu e Escobar, do romance Dom Casmurro; Virgília/ Lobo Neves e Brás Cubas do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas. No conto em questão falaremos do triângulo constituído a partir de Ricardo, jovem poeta e herói da história, de Maria dos Anjos, sua mãe, que abomina a idéia de uma nora, pois o quer só para si e; das jovens moças pelas quais Ricardo se apaixona e dedica seus poemas, sempre comparando-as a Vênus de Milo, seu modelo ideal de mulher.

Outro tema recorrente é a questão da divisão e conflitos entre classes, com aquela “pitada de ironia” Machado recria o mundo carioca, denunciando uma sociedade pautada em títulos e apadrinhamentos. Este aspecto pode ser percebido logo no início do conto, onde a situação social e financeira da família de Ricardo é descrita, assim como, no preconceito por parte de Maria dos Anjos, sua mãe, em relação à Marcela, primeira paixão do rapaz: “Ela é filha de doutor, não há de querer lavar nem engomar”.

Ricardo também reproduz o preconceito de que é vítima, quando aconselhado pela mãe a se casar com Felismina, sua prima, lhe diz: “— Ora, mamãe! Felismina! — Não é rica, é pobre... O primeiro amor de Ricardo, Marcela, casa-se com Maciel, um jovem médico e tenor baiano e Virgínia, sua segunda paixão, a quem Ricardo pretendia pedir em casamento, era filha de um tabelião e casa-se com o bacharel Vieira. Percebe-se que as jovens por quem Ricardo se interessa sempre acabam casando-se com fidalgos. No decorrer da história percebe-se a jornada de Ricardo, em busca de um outro lugar social, a partir da identidade que lhe é possível, a de poeta, visto que não possui padrinhos ou títulos.

Segundo Antenor Nascentes (1952, p.261), Ricardo é um prenome de origem germânica que combina os elementos “rik” (significando rei, príncipe, senhor ou rico) e 'hardo' (significando príncipe, senhor forte) e, portanto, pode ser interpretado como forte comandante, também é prenome de inúmeras personalidades da história, como por exemplo, os reis da Inglaterra Ricardo I, Ricardo II e Ricardo III e Ricardo Coração de Leão. A origem germânica do nome Ricardo enuncia sua linhagem guerreira e conquistadora. Neste ponto, a perspicácia de machadiana pode ser percebida, pois e ele utiliza o nome de modo inverso e irônico.

Inicialmente, Ricardo não reflete a força de seu nome, ele é descrito como um jovem sonhador, vaidoso e acomodado, que não luta por aquilo que deseja, incapaz de vencer a própria timidez.A história deste conto encontra paralelos no mito grego de “Cupido e Psique” inserido no romance Metamorfoses do escritor latino Lúcio Apuleio (BRANDÃO,1999, p.209). Junito Brandão de Sousa, descreve que o nome Psique, etimologicamente, em grego, significa princípio vital, sopro, é igualmente a alma personificada (1999, pág. 209). Cupido, nome romano do deus grego Eros, geralmente é representado alegoricamente como um menino alado e sem responsabilidades, ferindo a uns e a outros com suas flechas inflamadas, e sempre disposto a cumprir os desejo e caprichos de sua mãe, Vênus.

De acordo com Antenor Nascentes (1952, p.192), o nome de Maria é a transliteração em grego do hebraico Maryam, mãe de amargura, mar amargo, princesa do mar, é o nome da mãe de Jesus de Nazaré, que segundo a tradição cristã gerou virgem, sem a implicação do ato sexual. O conto Vênus! Divina Vênus! mostra que a mãe de Ricardo, Maria, já não tendo um homem a quem pertencer, fica ao encargo “dos anjos”, criaturas celestiais e assexuadas, fazendo jus ao seu nome. Muito embora seja dos anjos, Maria dos Anjos não é um anjo de candura, busca manipular e manter o filho sob seu domínio e tutela. Essa poderosa grande mãe, abomina a idéia de partilhar o amor do filho com outra mulher, ela quer o filho só para si.

No romance Dom Casmurro, encontramos uma outra Maria, esta, da Glória, que consagra Bentinho, seu filho, à igreja antes mesmo de ter nascido, e tenta obrigá-lo a seguir a vida de seminarista contra a vontade. Luiz Alberto Pinheiro de Freitas, em “Capitolina, a que ama no lugar do outro”, nos diz que o destino Bentinho começou a ser traçado sem a interferência paterna, este foi criado para ser padre o que significava em tese, para não ter mulher, ou seja, a única mulher da sua vida seria sua mãe (FREITAS, 2001, p.130).

No nosso conto, há a predominância do domínio materno e Ricardo que, “já não tem pai”, fica desprovido de uma imagem masculina a quem referenciar - se, sua referência é feminina, ou seja, é sua mãe e é também Vênus. E inspirado por estas fortes imagens femininas ele mantém-se em seu quarto, empenhado em sonhar com o amor e a escrever versos: “São sete e meia da manhã, e ele está escrevendo desde as sete horas”.

Embora seja filho de Maria dos Anjos, cuja madrinha é ninguém menos que “Nossa Senhora”, Ricardo é um pagão, um adorador de Vênus, neste aspecto, fiel à origem germânica do seu nome.Maria dos Anjos, não aprova os arroubos poéticos do filho, à sua escrita ela chama “malditos versos”, sente-se ameaçada, pois os versos são o passaporte com o qual Ricardo consegue inserção em outros espaços e grupos sociais. O conto passa-se no ano de 1859, no bairro dos Cajueiros, Rio de Janeiro, e é domingo, Maria dos Anjos vai à missa, deixa o café pronto para filho e recomenda que este o tome antes que esfrie.

A primeira moça por quem Ricardo se apaixona e para quem ele escreve versos, mas não tem coragem de entregar, chama-se Marcela. O nome de Marcela, segundo Antenor Nascentes (1952, p.191), tem origem latina e significa marcial. Também designa uma erva da flora brasileira que tem propriedades calmantes, mas não é este o efeito que a moça exerce sobre o rapaz. Neste ponto do texto inscreve-se uma questão também recorrente nas figuras femininas machadianas, a vaidade e a sedução. Ciente de seus encantos e de seu poder de atração, Marcela conclama Ricardo a exaltar-lhe a beleza, ela o seduz, mas sem nada prometer: “Marcela perguntou-lhe logo com os olhos do costume: — Que tal me acha?— Linda, angélica, respondeu Ricardo pelo mesmo idioma”.

Para Luiz Alberto Pinheiro de Freitas, em “Sofia, metade gente e metade cobra”, ao nosso Machado não escapam as questões referentes às disputas narcísicas entre os homens e mulheres. Segundo o autor a sedução implica utilizar todos os meios para fazer com que o admirador se encante cada vez mais, que se entregue a uma admiração sem quartel, que fique avassalado ao outro (FREITAS, 2001, p.108).

A vaidade feminina e a sedução marcam outros personagens machadianos como: Genoveva, do conto Noites de Almirante, Marcela do romance, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Sofia, do romance Quincas Borba, entre outras. A devota mãe confessa a Ricardo ter rezado por ele na missa, e “pedido a Nossa Senhora, sua madrinha”, que acabasse sua paixão por “aquela moça”. Nesta passagem além de afirmar seu grau de intimidade, quase parentesco com a Santa, Maria dos Anjos reza, não para que o filho seja feliz, mas para que seu desejo prevaleça sobre o dele. A ideologia dominante da época machadiana mostra o casamento como meta das mulheres, percebemos aqui mais uma inversão, é Ricardo quem busca casar-se.

Vendo a obstinação de Ricardo em casar-se, Maria dos Anjos adianta-se e lhe escolhe uma noiva. Sugere que seja uma moça do seu nível social e, em especial, parecida com ela, essa moça é sua prima Felismina. Ricardo fica surpreso com a idéia da mãe, e utiliza o nome da prima como principal motivo que a desqualifica para o papel de sua esposa: “basta-lhe o nome; é difícil achar outro tão ridículo. Felismina!”. Para Ricardo, Felismina é o oposto de Marcela, enquanto a primeira “é um anjo”, a outra “é prosaica, tem o nariz comprido e os ombros estreitos, sem graça; os olhos parecem mortos, olhos de peixe podre, e fala arrastado. Parece da roça”.

Segundo Antenor Nascentes (1952, p.110), o nome Felismina está relacionado à feliz, assim como resulta da junção de dois outros, o primeiro, um adjetivo, feliz, que é sinônimo de alegria, prazer, júbilo, contentamento e representa um sentimento humano, não idealizado, o segundo é mina, com variados sentidos, pode designar tanto um dispositivo de guerra, algo explosivo, capaz de abalar e fragmentar estruturas sólidas, e por outro lado, significa um local rico em minerais, jazida, ou mina d’água.

Num dos recitais na casa do Dr. Viana, pai de Marcela, Ricardo é surpreendido com a notícia do noivado desta com um jovem médico e tenor baiano, Maciel, segundo ele “o diabo”. O nome Maciel, tem origem latina e significa tanto cortesão, pessoa de alta categoria social, homem da corte, quanto povoação de Portugal (NASCENTES, 1952, p.183). Este “diabo” a que Ricardo se refere, pode também ser associado à serpente que, da macieira convence Eva a provar o fruto proibido, deflagrando o pecado original. É também a serpente o símbolo da medicina. Este personagem mostra estar em consonância com o significado de seu nome, pois, soube cortejar Marcela adequadamente. Ricardo experimenta o sabor da derrota, o conto nos diz que após esta desilusão ele: “Não foi logo para casa; vagou uma hora ou mais, entre o desânimo e o furor, falando alto, jurando esquecê-la, desprezá-la. No dia seguinte, almoçou mal, trabalhou mal, jantou mal, e trancou-se no quarto, à noite. A consolação única eram os versos, que achava lindos. Releu-os com amor. E a musa deu-lhe a força d’alma que a aventura de domingo lhe tirara”.

Refeito com ajuda da Vênus de Milo, Ricardo entrega-se novamente à paixão: “Amor cura amor. Todas tiveram a mesma madrinha — Vênus! Vênus! Divina Vênus!”.Agora, enamorado de Virgínia, cujo nome significa jovem não casada, virgem (1952, p.317), Ricardo deseja “penetrar-lhe a casa”, e para tal apresenta-se como poeta ao pai da moça, um tabelião amante de fábulas: “Ricardo aturou toda essa rabugice do notário, para o fim de ser admitido em casa dele — cousa fácil, porque o pai de Virgínia tinha algumas fábulas antigas e outras inéditas e poucos ouvintes do ofício, ou verdadeiramente nenhum”.

Ricardo não se declarou diretamente para Virgínia, mas dava-lhe “versos às escondidas”, a moça guardava, depois os lia e agradecia.Muito mimosos, dizia sempre.— Eu fui apenas secretário da musa, respondeu ele uma vez; os versos foram ditados por ela. Conhece a musa?— Não.— Veja no espelho.Ricardo esperava pedi-la ao pai em casamento assim que fizesse dezessete anos, mas Virgínia adoeceu “de moléstia grave”, ficando entre a vida e a morte, e foi para a casa da madrinha na Tijuca para recuperar-se. Lá, apaixona-se pelo sobrinho de sua madrinha, o bacharel Vieira, recém- chegado de São Paulo.

Vieira, para Nascentes (1952, p.388), é um sobrenome de origem geográfica, ou topônimo, sob este aspecto, trata-se de um outro fidalgo, mas o Vieira também designa o nome de um molusco acéfalo, cuja concha os romeiros usavam como insígnia, no chapéu.Esta nova desilusão atordoou completamente o rapaz que quase quebrou a Vênus de Milo e, “jurou não fazer mais versos e acabar com mulheres e musas” afinal, “que eram musas senão mulheres?”.

Notamos que a partir desta desilusão amorosa, Ricardo passa a ser menos fantasioso e pautar sua vida na realidade, primeiro passo para a vida adulta. Contou à mãe sobre sua decisão com referência as mulheres, sem entrar em pormenores, e a mãe de pronto aprovou.Logo após estes acontecimentos Ricardo fica sabendo que a sua prima Felismina se casaria. Maria dos Anjos volta à cena, pedindo ao rapaz colaboração em dinheiro para comprar um “presentinho” para a noiva. Ricardo atende a solicitação e pergunta para a mãe com quem Felismina se casaria, a mãe lhe responde que seria “com um moço da Estrada de Ferro”.

Nosso herói Ricardo, agora, mais amadurecido pelas experiências e desilusões, vai tomando posse do significado do seu nome, e como um guerreiro germano, um Siegfried, lança mão de uma estratégia para conquistar Felismina. Faz amizade com o noivo, é agora um guerreiro com sentimentos, com alma, Ricardo passa a ter ciúmes da prima e não gosta que o noivo desta o chame de primo. A partir de então passa a sonhar com Felismina e a figura da prima o persegue.Agora, fazendo jus ao seu nome, Ricardo dá continuidade ao seu plano, e parte para a conquista de sua felicidade. Aproveita a viagem do noivo de Felismina e vai visita-la todas as noites e, percebe que algo nele se modifica: “os olhos falavam, os braços, as mãos, um diálogo perpétuo, não espiritual, não filosófico, um diálogo fisiológico e familiar”.

Ricardo experimenta um despertar, seu poema, agora, está no corpo, Felismina não é mais uma imagem idealizada de mulher, ela é real, é a mina que explode e revela a Ricardo uma riqueza para além da do dinheiro e dos títulos: “— Felismina! Exclamava ele. O nome dela há de ser a chave de ouro. Rima com divina e cristalina”.Familiaridade e pertencimento passam a fazer parte do universo de Ricardo, Felismina pode ser associada à figura de Psique, personagem do mito grego, que a partir de sua humanidade desencadeia uma série de transformações na família divina, humaniza os deuses e se diviniza, poderosa a ponto de fazer com que Cupido deixa de ser o “filhinho da mamãe” e passe a ser responsável por sua vida. Quanto ao apaixonado, Ricardo:“sonhou que pegava da prima e subia com ela ao alto de um penedo,no meio do oceano”. “Viu-a sem braços. Acordando de manhã,olhou para a Vênus de Milo”:— Vênus! Vênus! divina Vênus!”.

Num dos trechos do mito grego, Psique é levada para um rochedo onde pensa que se casará com um monstro, mas ela não sabe que se trata de Cupido, que ao tentar atingí-la com sua flecha, a mando de Vênus, feriu-se, ficando perdidamente apaixonado. Nesse ponto do mito começa a história do casal Cupido e Psique, quando terão que administrar a relação com Vênus, assim como administrar perdas e ganhos além de pagar um preço pela realização amorosa. Desta vez Ricardo declara abertamente o seu amor a Felismina, que já o amava. Maria dos Anjos, sabendo que o filho desposaria a prima, pede-lhe explicações, afinal, “a moça estava prometida a um outro”, ela reprova a atitude do filho, e cobra que o contrato seja mantido. Ricardo não lhe dá explicações e os primos se casam. O conto narra que Ricardo “era todo para a realidade do amor”.

Após o casamento Ricardo conservou a Vênus de Milo, apesar da modéstia de Felismina: “E tu, criança amada, tão divina. Não és cópia da Vênus celebrada. És antes seu modelo, Felismina”. “Deixou de poetar”, apesar dos protestos de seus admiradores: “Então você não faz mais versos? — Não se pode fazer tudo, respondeu Ricardo, acariciando os seus cinco filhos”. Ricardo ao fim do conto, provou ser digno de seu nome, lutou e pôde tomar posse de uma grande riqueza, a sua individualidade. Este conto reflete a destreza de Machado de Assis no campo da onomástica, assim como nos mostra que a interpretação e a análise de sua obra dificilmente se esgotarão.

Referências:
1. ASSIS, Machado de. Vênus! Divina Vênus!. NUPIL: Núcleo de Pesquisa em informática, literatura e lingüística da UFSC. Disponível em: <http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/divinavenus.htm>. Acesso em 15 nov. 2006.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. Vol II. ed. 10. Petrópolis - Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
CALDWELL, Helen. “O que há num nome?”. O Otelo brasileiro de Machado de Assis. Tradução: Fábio Fonseca de Melo. Rio de Janeiro: Ateliê Editorial, 2002, p. 55-90.
FREITAS, Luiz Alberto Pinheiro de. “Capitolina, a que ama no lugar do outro”. Freud e Machado de Assis - Uma interseção entre Psicanálise e Literatura. Rio de Janeiro: Editora Mauad, 2001, p.122- 137.
NASCENTES, Antenor. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa: Rio de Janeiro: São José, 1952.6.
PLATÃO. “Crátilo”. In Teeteto-Crátilo. ed. 3. Belém: EDUFPA: 2001.

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