Ela vai sendo aquecida, lenta e
delicadamente, em fogo brando.
Sobre a mesa, o namorado,
temperado com amor, espera.
Pretinha de barro, filha de indio
seu colo acolhe o fruto do mar
fervilhante, emana seu odor
Esperam-na todos, deleitantes.
Um bom vinho, à mesa,
um silêncio respeitoso,
as bocas anseiam e marejam
como velas errantes ao mar.
E o namorado vai sendo devorado,
transubstanciação, pode-se sentir o
Espírito Santo no ceu da boca.
Divina moqueca capixaba!
*tomei a liberdade de postar um poeminha meu (que abusada!)
3 comentários:
Nossa Renata,
Fantástico o poema!!!!
Bonito e Sensual!!!!
Parabéns!
Bjs
Ana Ofélia
Nossa Renata,
Fantástico o poema!!!!
Bonito e Sensual!!!!
Parabéns!
Bjs
Ana Ofélia
OI Ana, obrigada!!!
volte sempre para tomarmos uma sopa de letrinhas... enehjehe
beijos
re
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